DEVOCIONAL DIÁRIO

domingo, 30 de outubro de 2011

BATALHA ESPIRITUAL...

Como Vencer a Batalha Espiritual ?

1 Timóteo 6:12 “Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas”.

Nós temos a convicção de que fomos chamados para tomarmos posse da vida eterna e fizemos essa boa confissão no dia em que nascemos de novo, confessando a Jesus como Senhor de nossas vidas. Depois disso entre o confessar Jesus, o ver o Reino e o tomar posse da vida eterna, há uma batalha; por isso Paulo fala para Timóteo: combate o bom combate da fé.

Como introdução, gostaria de dizer três coisas:

- A primeira delas é que a batalha espiritual é uma realidade em nossas vidas.
Se quisermos nossa conversão, se quisermos tomar posse da vida eterna, se estivermos decididos a não recuar, mas avançar em busca da posse da vida eterna, ou seja, da conversão plena, não podemos ignorar a batalha espiritual; muito menos, achar que podemos fugir da batalha espiritual, pois é impossível fugir da batalha espiritual. Não há fuga.

Fugir da batalha espiritual é declarar-se derrotado.

Quando confessamos com boa confissão, reconhecendo nosso chamamento como filhos de Deus, a partir daí nós nos encontramos no meio de uma tremenda batalha. Receber a Jesus como Senhor de nossas vidas, significa que nossos olhos se abrem e dentre outras coisas grandiosas, enxergamos uma batalha pela nossa frente. Quando os nossos olhos são abertos, nós não podemos ver, tão somente, o que o mundo natural vê, temos que ver o que está por trás do mundo natural. Precisamos enxergar o exército inimigo, que não é humano, mas que está lutando contra nós para impedir que tomemos posse da vida eterna.
 
Nessa batalha, só há duas opções: derrota ou vitória. Não há outra opção, não há como fugir, não há como desertar, não há como abandonar, pois tudo isso é derrota. Por isso, ou vencemos, ou somos derrotados.

A conversão plena, ou seja, o entrar no Reino, é conseqüência da nossa vitória nesta batalha.

Se quisermos a conversão plena, temos que reconhecer a batalha para que a vencendo possamos alcançar esta conversão.

- A segunda coisa a ser dita é que a batalha espiritual é pela conquista da fé.
 
Paulo diz: combate o bom combate da fé.

A batalha espiritual começa quando vemos o Reino pela revelação, a partir daí, cada revelação nova é uma batalha nova. Temos uma guerra com muitas batalhas, por isso a palavra de Deus diz que temos que perseverar até o fim, por que cada revelação divina é uma investida do inimigo para fazer com que aquela palavra não gere fé em nossos corações. Até nós recebermos a revelação, nós não estávamos em batalha, estávamos escravos do engano. Se nós não abraçarmos a batalha, vamos ficar no engano, mas o que Deus quer fazer conosco é nos tirar das trevas e nos trazer para a maravilhosa luz. Quando pela revelação nós somos libertos, agora temos que batalhar para sair do lugar onde estávamos e caminharmos até a glória, sairmos das trevas e caminharmos até a glória.

A batalha espiritual começa quando a revelação vem, pois quando a palavra de Deus vem, o diabo logo se volta contra nós, contra nossas vidas para tentar tirar a palavra do nosso coração, para impedir que essa palavra gere fé no coração.

O alvo nessa batalha é crer.
O que eu quero? A fé eficaz? Que o Reino possua o meu coração? Eu quero entrar no Reino?

Precisamos ter um cuidado em tudo isso: Temos que ter o cuidado de não chamar de fé eficaz, o apenas ver o Reino.  Ver o Reino, enxergar a revelação, isso não é fé eficaz.

Fé eficaz é entrar no Reino.


- A terceira coisa a ser dita é que a batalha espiritual é no coração.  
O que a igreja de um modo geral chama de batalha espiritual, na verdade não é batalha espiritual, e sim, manifestação do Reino. Expulsar demônios, desarticular governos malignos nas regiões celestes, desfazer as obras de satanás e seus anjos, nada disso é batalha espiritual e sim: manifestações do Reino de Deus.

Vejamos Lucas 11: 20 Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.

Jesus quer dizer, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, ou seja, pelo poder de Deus, eu não estou em batalha contra eles, eu estou com autoridade sobre eles.

A grande batalha que o diabo e os demônios travam comigo é para impedir que eu tenha esta autoridade.

Mas, a partir do momento que eu venço esta batalha, que eu possuo o Reino, eu já não estou mais em batalha contra o diabo e sim agora estarei desfacelando ele! Sujeitando ele a mim. Antes ele me sujeitava pelo engano, antes ele me sujeitava pela mentira – fui chamado para ser semelhante a Jesus, mas eu não era; fui chamado para desfazer as obras do diabo, mas eu não desfazia; fui chamado para manifestar a vida divina, mas eu nem cria que era possível. Por que? Porque o engano me sujeitava.
A bíblia diz que o valente tem os seus bens bem guardados, mas sobrevindo um mais valente do que ele o amarra e depois lhe saqueia os bens.
O que quero dizer, é que primeiro temos que vencer as batalhas espirituais dentro do nosso coração. É no coração que se estabelece a batalha espiritual, onde a fé e a incredulidade lutam para residir. A fé quer residir em nosso coração, mas a incredulidade não quer abrir espaço para isso. Isso não é outra coisa do que a batalha entre: a verdade e a mentira, o bem e mal, a luz e as trevas, o Espírito de Deus e a carne, que guerreiam dentro do nosso coração procurando impedir que a verdade de Deus se estabeleça como Reino em nosso coração.


Devemos nos revestir com a Armadura de Deus e Combater o Bom Combate.


Há um Reino estabelecido em nosso coração.

O que me impede de eu ser aquilo a que fui chamado? O Reino que está sobre mim.

O que me impede de manifestar a glória de Deus? O Reino que está sobre mim.

É contra este Reino que devemos lutar, para destituí-lo do domínio dos meus pensamentos e das intenções do meu coração. Devemos lutar contra isto, para que o Reino de Deus que está dentro em nós possa nos dominar. As manifestações divinas vão acontecer como conseqüência. Você não tem que se preocupar em como hão de acontecer as manifestações divinas, precisa simplesmente se preocupar em fazer com que a verdade de Deus domine o seu coração.